Indicadores econômicos da produção orgânica de minitomate em casas de vegetação

Haroldo Ferreira de Araujo, Paulo Ademar Martins Leal, Pâmela Santaguita Betin, Eduardo Fernandes Nunes

Resumo


Tão importante quanto quantificar a produção utilizando novas tecnologias, é quantificar a rentabilidade financeira gerada por estas. Assim, objetivou-se analisar em curto e longo prazo a rentabilidade financeira da produção orgânica de minitomate em casas de vegetação com diferentes graus tecnológicos de controle micrometeorológico parcial, formas de cultivo e doses de biofertilizante. A pesquisa foi desenvolvida no campo experimental da FEAGRI/UNICAMP (SP) em três diferentes casas de vegetação com sistemas automatizados de ventilação mecânica, resfriamento evaporativo e tela termorrefletora, sendo estas cultivadas com a cultura em espaçamento 0,5 x 0,9 m em duas hastes, e manejo da produção e adubação orgânica. Os resultados mostraram que a melhor alternativa de rentabilidade líquida mensal ciclo (500 m2) foi de aproximadamente 1 e 1,5 salário mínimo para a condição com e sem mão de obra particular, respectivamente, associado à casa de vegetação de médio grau tecnológico, utilizando a forma de cultivo em canteiros. A viabilidade econômica do projeto em logo prazo a taxas de juros acima de 3% (a.a) mostrou-se consistente, porém o período de payback mesmo a taxa de juros 1% a.a foi elevada (6,54 anos) em condições de financiamento.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i2.1080

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