Qualidade fisiológica de sementes de jiló produzidas com resíduos industriais e orgânicos

José Carlos Lopes, Allan Rocha de Freitas, Amarilson de Oliveira Candido, Luan Peroni Venancio, Nathália Aparecida Bragança Fávaris

Resumo


Os resíduos industriais e orgânicos causam impactos ambientais em diversos níveis de danos. No entanto, apresentam potencial para a correção da acidez e a fertilização do solo. A partir da possibilidade de utilização destas fontes alternativas, objetivou-se com este trabalho analisar a qualidade de sementes de jiló produzidas com resíduos industriais e orgânicos e armazenadas em ambiente com temperatura controlada. O experimento foi desenvolvido em casa de vegetação sendo utilizadas sementes de jiló (Solanum gilo Raddi), cv. Verde-Claro. O solo utilizado foi um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com distribuição fatorial (3 x 4 x 5), sendo três variações de solo [solo puro (S), solo + esterco bovino (SE) e solo + lodo de esgoto (SL)],  quatro tratamentos corretivos [sem correção (C1), calcário (C2), escória de siderurgia  (C3) e  pó de mármore (C4)], e cinco períodos de armazenamento (0, 100, 120, 140 e 160 dias). A maior produção de massas, fresca e seca, foi observada com o uso de escória de siderúrgica e pó de mármore associados à adição de lodo de esgoto e esterco bovino. Após 140 dias de armazenamento há efeitos negativos no vigor das sementes de jiló.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i1.1172

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