ATMOSFERA MODIFICADA ATIVA NA CONSERVAÇÃO DE BERINJELA MINIMAMENTE PROCESSADA.

Maurício Nasser, Flávia Mariano-Nasser, Cristine Borges, Tânia Kovalski, Karina Furlaneto, Rogério Vieites

Resumo


Objetivou-se estudar o efeito de diferentes concentrações de gases (O2 e CO2) para berinjela minimamente processada durante 10 dias, a fim de encontrar o melhor tratamento que preserve a qualidade do produto por mais tempo. As berinjelas foram higienizadas, processadas e embaladas em sacos de nylon + polietileno transparente (vácuo), após foram submetidas à modificação da atmosfera com a aplicação das diferentes concentrações de gases: T1 - ar atmosférico, T2 - vácuo, T3 - 4% O2 e 5% de CO2, T4 - 4% O2 e 6% de CO2, T5 - 4% O2 e 7% de CO2 e T6 - 4% O2 e 8% de CO2. As embalagens foram armazenadas a temperatura de 5±1°C e umidade relativa de 90±1%, por 10 dias. Foram analisadas perda de massa fresca, taxa respiratória, coloração, sólidos solúveis, acidez titulável, pH, relação SS/AT, análise visual e intenção de compra. O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado (DIC), em esquema fatorial 6 x 6 (tratamento x época). Fez-se regressão para as análises no tempo de armazenamento. Os resultados demonstraram que o tratamento com alta concentração de CO2 (8%) é eficiente em diminuir a taxa respiratória e, consequentemente, reduzir a perda de massa ao longo do armazenamento. A berinjela minimamente processada armazenada na temperatura de 5°C e 80% UR, acondicionada em atmosfera modificada de 4% O2 + 6% CO2 obteve melhores notas na análise visual e intenção de compra no período de 10 dias. O vácuo não é recomendado para acondicionar berinjela minimamente processada.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i4.1264

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