Trocas gasosas de garirobeiras cultivadas em condições subtropicais

Valéria Aparecida Modolo, Norma Magalhães Erismann, Maria Luiza Sant´Anna Tucci

Resumo


Nativa do Brasil, a garirobeira produz palmito amargo, consumido como hortaliça em saladas, bem como em outras receitas da culinária brasileira. Este trabalho foi realizado em condição de campo para avaliar as variações diurnas das trocas gasosas de garirobeiras, considerando as inter-relações com alguns elementos do clima, como a temperatura e a umidade relativa do ar (UR). As avaliações foram feitas em dois anos consecutivos, com as garirobeiras cultivadas em espaçamento 2 x 1, conduzidas sob sistema de irrigação. Em maio de 2012, outono, os valores mínimos e máximos da temperatura do ar foram 14ºC e 23ºC, as 7 e as 15 h, respectivamente, enquanto UR foi mínima às 16h, atingindo 28%. Por sua vez, em agosto de 2013, inverno, as temperaturas do ar foram superiores, com os valores mínimos (15ºC) e máximos (29ºC), ocorrendo às 7h e às 15h, respectivamente, enquanto UR foi mínima às 15h, atingindo 32%. A assimilação líquida de CO2 (PN), mostrou um platô em maio, observado entre 9 e 14 h, atingindo média de 5.4 μmol/m2 s, em seguida declinando no fim da tarde. Em agosto, PN aumentou a partir do início da manhã até as 11h, quando atingiu o máximo de 9,0 µmol/m2 s1. A partir de então, decresceu, atingindo 6,0 µmol/m2 s às 14 h. As garirobeiras cultivadas mesmo sob temperaturas mais baixas de outono e inverno apresentaram trocas gasosas compatíveis com os elementos do clima, mostrando estar aclimatadas à região.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i2.1311

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