Reação de porta-enxertos de solanáceas silvestres ao parasitismo de Meloidogyne javanica

Jessica Cardoso, Luiza Tonelli, Talita Slota Kutz, Fernanda D Brandelero, Thiago de Oliveira Vargas, Rosangela Dallemole-Giaretta

Resumo


A produção intensiva de hortaliças em ambiente protegido pode aumentar a quantidade  de inóculo de patógenos habitantes do solo, a exemplo dos nematoide das galhas. Dessa forma, objetivou-se avaliar o potencial de solanáceas como porta-enxertos resistentes ao nematoide Meloidogyne javanica como uma alternativa à enxertia em tomateiro. O experimento foi constituído de sete tratamentos: as espécies silvestres joá-vermelho (Solanum capsicoides All.), joá-bagudo (Solanum palinacanthum Dun.), joá-bravo (Solanum viarum Dun.), jurubeba (Solanum spp.) e os tomateiros comerciais 'Santa Cruz Kada', Batalha® e Guardião®. As plantas foram inoculadas com uma suspensão contendo 5000 ovos de M. javanica. As variáveis analisadas foram: Índice de galhas (IG); Índice de massas de ovos (IMO); População final de nematoides (Pf); Fator de Reprodução (FR) e Reação: de Suscetibilidade (S), Resistência (R) e Imunidade (I); Matéria da parte aérea fresca (MPAF), Matéria de raiz fresca (MRF) e Número de ovos por grama de raiz (NOGR), 60 dias após a inoculação do nematoide. As espécies silvestres joá-vermelho, joá-bagudo e jurubeba foram resistentes, com um fator de reprodução menor que 1, não diferindo do tratamento testemunha resistente (porta-enxerto híbrido Guardião®). A espécie joá-bravo se mostrou suscetível ao nematoide das galhas, sendo inviável sua utilização como porta-enxerto.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v37i01.1420

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