Morangueiro: perdas produtivas e fenologia em cultivo de segundo ciclo

André Ricardo Zeist, Juliano Tadeu Vilela de Resende, Renato Barros de Lima Filho, André Gabriel, Juliane Maciel Henschel, Francine Lorena Cuquel

Resumo


Em busca de maior retorno econômico após o transplantio das mudas, muitos produtores de morango têm cultivado as mesmas plantas por até dois ciclos consecutivos. No entanto, há necessidade de estimar o desenvolvimento fenológico e avaliar o potencial agronômico do morangueiro de segundo ciclo. O objetivo com o trabalho foi estimar a necessidade térmica, taxa de aparecimento foliar, filocrono e a produtividade de cultivares de morangueiro no segundo ciclo de cultivo em comparação ao primeiro na região do Terceiro Planalto Paranaense. Avaliaram-se as cultivares Camarosa, Camino Real, Albion, Aromas, Monterrey e San Andreas, em primeiro e segundo ciclo de cultivo, utilizando o delineamento experimental de blocos com os tratamentos distribuídos ao acaso e com quatro repetições. A taxa de aparecimento foliar foi estimada a partir do coeficiente angular da regressão linear entre o número de folhas e a soma térmica acumulada, enquanto que o filocrono foi pelo inverso do coeficiente angular da regressão. Observou-se que Aromas foi a única cultivar que aumentou a produção de frutos no segundo ciclo. Ao contrário, nesse mesmo ciclo houve considerável redução da produção para 'Camino Real', 'Albion', 'Monterrey' e 'San Andreas'. Destacaram-se com o maior número e massa de frutos comerciais do segundo e primeiro ciclo, 'Camarosa' e 'Camino Real', respectivamente. No segundo ciclo de cultivo, as cultivares de morangueiro necessitaram de menor soma térmica acumulada para iniciar o florescimento e a colheita dos frutos e, apresentaram maior taxa de aparecimento foliar e menores valores de filocrono



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v37i01.1504

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