Aclimatização de Brassavola tuberculata Hook embebida com ANA em diferentes substratos

GISELE GARCIA DE SOUSA, YARA BRITO CHAIM JARDIM ROSA, MARICHEL CANAZZA DE MACEDO, JACKELINE SCHULTZ SOARES

Resumo


Objetivou-se com esse estudo avaliar a sobrevivência e o crescimento inicial de Brassavola tuberculata (Orchidaceae) utilizando ácido naftaleno acético (ANA), e diferentes substratos durante a fase de aclimatização. O experimento foi conduzido em Dourados-MS, de setembro de 2011 a abril de 2012. Foram utilizadas plantas provenientes de cultivo in vitro, previamente imersas por 10s, nas soluções de 0,0; 0,5; 1,0; 1,5; 2,0; 2,5; 3,0; 3,5; 4,0 ou 4,5 mg L-1 de ácido naftaleno acético (ANA) e posteriormente plantadas em recipientes plásticos contendo como substrato esfagno, fibra de coco ou a mistura de esfagno + fibra de coco (1:1, v:v). O delineamento experimental utilizado foi inteiramente casualizado, e os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial 3x10 com 10 repetições de uma planta. Após a permanência por 210 dias em viveiro telado (83 µmol m-2s-1) as plantas foram avaliadas quanto à sobrevivência, ao número de folhas, de raízes e de perfilhos, ao comprimento da maior folha e da maior raiz, à massa fresca de parte aérea e das raízes e à massa seca de parte aérea e das raízes, sendo calculados seus incrementos em relação aos dados observados no plantio. Os substratos foram avaliados quanto porosidade, capacidade máxima de retenção de água, densidade do substrato, densidade real, condutividade elétrica e pH. A maior porcentagem de sobrevivência (67,7%) foi obtida com a utilização da dose calculada de 1,83 mg L-1 de ANA que promove a formação de sistema radicular eficiente para o desenvolvimento da espécie. O esfagno é o substrato mais indicado para a sobrevivência e crescimento inicial de plantas de B. tuberculata, na fase de aclimatização.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v33i2.174

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