Predição de produtividade para seleção de híbridos de tomate de mesa

Paulo de Tarso Pizarro Silva, Gustavo Evangelista Oliveira, Paulo Rodrigues Peloia, Regis de Castro Carvalho, Flávia Maria Avelar Gonçalves

Resumo


O objetivo foi propor um modelo para avaliar a produtividade de híbridos de tomate de mesa, com base no número de pencas de frutos. Foram realizados três experimentos, em 2016 e 2017, na Estação Experimental da Syngenta Proteção de Cultivos, Holambra-SP. Os experimentos foram implantados no delineamento em blocos casualizados com 12 genótipos (experimentos 1 e 3) e 13 genótipos (experimento 2), com quatro repetições e parcela de dez plantas. O ajuste de modelos de regressão linear múltipla foi realizado com base no experimento 1, no qual os melhores modelos foram selecionados e posteriormente testados com os dados dos experimentos 2 e 3, para cada uma das variáveis-resposta: peso comercial dos frutos tipo AAA (PCAAA), AA (PCAA), A (PCA), AA+AAA (PC23A) e peso médio de frutos comerciais (PMF), por meio dos parâmetros: correlação de Pearson, erro absoluto médio e erro absoluto percentual médio. O agrupamento das médias dos genótipos foi realizado pelo teste de Scott-Knott em nível de 5% de probabilidade. As variáveis PCAA e PC23A apresentaram estimativas confiáveis, uma vez que os erros absolutos percentuais entre dados reais e preditos foram baixos, em torno de 5%, e por apresentarem similaridade pelo Scott-Knott. A variável PMF também se mostrou viável para ser usada como fator de decisão na seleção dos híbridos, pois os erros percentuais médios foram 3,49 e 3,62% nos experimentos 2 e 3. Concluiu-se que o modelo de quatro pencas, ou seja, pencas 2, 3, 6 e 9 é o melhor para se estimar a produtividade de híbridos de tomate de mesa.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v39i1.2041

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