Plantas de cobertura isoladas e consorciadas, na produção e qualidade de milho verde e doce

Bruna de Souza Silveira, José Luiz Rodrigues Torres, Hamilton César de Oliveira Charlo, João Henrique de Souza Favaro, Luciene Lacerda Costa, Antônio Carlos Barreto

Resumo


Os milhos verde e doce são cultivados o ano todo, de forma intensiva e convencional, causando a degradação no solo. O milho pode ser cultivado sob sistema plantio direto, que aumenta a sustentabilidade deste agroecossistema e pode alterar a qualidade dos grãos colhidos. O objetivo deste estudo foi avaliar as características agronômicas e a qualidade físico-química dos grãos do milho verde e doce cultivados em sucessão a diferentes coberturas do solo. No delineamento de blocos ao acaso, em parcelas divididas, foram avaliadas sete coberturas: braquiária (B); milheto (M); crotalária (C); C+B; M+B; M+C e M+C+B, com quatro repetições. Avaliou-se a produção de massa verde (MV) e seca (MS) das coberturas e a decomposição dos seus resíduos, o desempenho agronômico e a qualidade bromatológica dos grãos dos milhos verde e doce. Observou-se que a braquiária foi a cobertura que apresentou a menor produção de MV e MS, maior taxa de decomposição dos resíduos e menor tempo de meia vida, quando comparada as outras coberturas avaliadas. A produtividade e o rendimento do grão no milho doce e espiga no milho verde não foram afetados significativamente pelos resíduos das diferentes coberturas verde que antecederam seu cultivo. Os resíduos vegetais das diferentes coberturas afetaram a umidade, acidez total titulável e sólidos solúveis totais no milho verde. No milho doce afetaram os lipídeos, proteínas, sólidos solúveis totais, potencial hidrogeniônico e acido ascórbico, mostrando que os tratamentos interferem heterogeneamente nos parâmetros bromatológicos do milho verde e doce.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v39i1.2079

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