O sistema de produção afeta a qualidade física, bioquímica e sensorial do tomate italiano?

Silas Mian Alves, Leonel Vinicius Constantino, Maria Paula Nunes, Maurício Ursi Ventura, Wilma Aparecida Spinosa, Natalia Norika Yassunaka Hata, Felipe Alvares Spagnoulo, Claudia Oliveira, Leandro Simões Azeredo Gonçalves

Resumo


Há estudos que comparam a qualidade do tomate de sistemas orgânicos e convencionais, mas ainda são inconclusivos e muitos deles não abordam o manejo integrado. Assim, esta pesquisa comparou as características físicas, bioquímicas e sensoriais dos tomates italianos de sistemas orgânicos e convencionais, incluindo o manejo integrado usando alta tecnologia denominada aqui como Hightech. A análise sensorial dos frutos foi baseada na aparência, aroma, sabor e textura avaliados por 105 consumidores, incluindo cozinheiros profissionais. Os frutos orgânicos apresentaram maior largura, massa fresca e espessura do pericarpo, glicose e vitamina C. Os frutos do manejo integrado destacaram-se por níveis mais elevados de betacaroteno, enquanto os frutos do sistema convencional apresentaram o maior teor e acidez de licopeno. Os tomates do sistema convencional apresentaram menor firmeza e não houve diferença na aceitação do tomate nos diferentes sistemas, embora a maioria dos consumidores tenha preferido os tomates orgânicos, que eram os maiores e os mais doces. Não houve diferença na aceitação dos tomates de diferentes sistemas, apesar da discriminação em características físicas e bioquímicas.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v39i4.2175

Apontamentos

  • Não há apontamentos.