Condutividade elétrica da solução nutritiva e espaçamento entre plantas sobre a produção de beterraba e alface para baby leaf

Alex Humberto Calori, Thiago Leandro Factor, Sebastião de Lima Júnior, Lívia Aguiar Sumam de Moraes, Paulo Jomilson Rebouças Barbosa, Sebastião W Tivelli, Luís Felipe Villani Purquerio

Resumo


O mercado de baby leaf é novo no Brasil, bem como os sistemas de produção. Alguns dos poucos produtores hidropônicos existentes estão iniciando a atividade com adaptações no sistema de cultivo, tipo NFT, existente em suas propriedades, porém sem o necessário conhecimento técnico, devido à falta de informação no tocante a condutividade elétrica (CE) da solução nutritiva e espaçamento entre plantas para diversas espécies de hortaliças. Assim, o objetivo deste trabalho foi o de avaliar o efeito da condutividade elétrica da solução nutritiva e do espaçamento entre plantas sobre a produção de beterraba e alface para baby leaf em sistema hidropônico do tipo NFT. Foram realizados dois experimentos independentes, com beterraba e alface, no período de Dezembro de 2011 a Março de 2012. Os ensaios foram conduzidos em ambiente protegido de 126 m2 localizado no Polo Regional de Desenvolvimento Tecnológico dos Agronegócios do Nordeste Paulista, em Mococa, SP. O delineamento experimental foi de blocos casualizados, em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. O tratamento principal foi composto de diferentes condutividades elétricas da solução nutritiva (0,4; 0,8; 1,2 e 1,6 mS cm-1). O tratamento secundário consistiu-se de diferentes espaçamentos entre plantas (2,5; 5,0 e 10,0 cm). A colheita foi realizada quando as maiores folhas, de cada espécie, apresentaram comprimento aproximado de 15,0 cm. Não houve interação estatisticamente significativa entre os tratamentos estudados. Para beterraba e alface as maiores produtividades de 5,5 e 3,1 kg m-2 foram obtidas com CE’s de 1,6 e 1,4 mS cm-1, respectivamente. O espaçamento entre plantas de 2,5 cm favoreceu a maior produtividade, independente da espécie utilizada, com médias de 4,2 e 4,9 kg m-2 para beterraba e alface, respectivamente.


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DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v32i04.246

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