INCIDÊNCIA DE PODRIDÃO APICAL E ESCALDADURA EM PIMENTÃO SUBMITIDOS A ESTRESSE HÍDRICO E SILÍCIO

Fernando Soares Cantuário, Jose Magno Queiroz Luz, Alexandre Igor A Pereira, Leandro C Salomão, Tiyoko NH Rebouças

Resumo


Avaliou-se a incidência das anomalias fisiológicas, podridão apical e escaldadura em frutos de pimentão, causada pelo déficit hídrico, com aplicações de diferentes concentrações de silício aplicado via foliar como redutor dos efeitos negativos causados pelo estresse hídrico. O experimento foi desenvolvido em ambiente protegido na área experimental de olericultura do Instituto Federal Goiano, Câmpus Urutaí, estado de Goiás. O delineamento utilizado foi em blocos casualizados com parcela subdividida no espaço, em esquema fatorial 3x4, sendo três doses de silicato de potássio (K2SiO3) (0,0, 4,3, 8,6 kg ha-1 de Si) e quatro tensões de água no solo de aproximadamente (-15, -25, -35 e -45 kPa), totalizando 12 tratamentos, com quatro repetições. Plantas de pimentão, cultivar híbrido Magali-R, foram submetidas a níveis de água no solo variando desde a suficiente oferta de água às plantas até o déficit hídrico e, também, valores intermediários. Foram efetuadas semanalmente aplicações de silicato de potássio, totalizando 21 aplicações ao longo do experimento. Os resultados demonstram que as tensões de água no solo e as aplicações de silicato de potássio influenciaram significativamente na incidência de podridão apical nos frutos de pimentão, maior tensão e a ausência da aplicação de silicato de potássio aumentaram a incidência desta anomalia. A incidência de frutos de pimentão com escaldadura não sofreu influência de nenhum dos dois fatores estudados.


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DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v32i2.39

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