Diversidade e métodos de amostragem de Hymenoptera na cultura da melancia no semiárido do Rio Grande do Norte

Ewerton Marinho Costa, Elton Lucio Araujo, Daniell Rodrigo Rodrigues Fernandes, Paolo Augustus Freitas Silva, Rui Sales Junior

Resumo


Os objetivos deste trabalho foram conhecer a fauna de Hymenoptera associada a cultura da melancia e avaliar a influencia das armadilhas Pitfall, Moericke e McPhail na captura desses insetos, em ambiente semiárido no estado do Rio Grande do Norte, Brasil. O levantamento foi realizado entre os meses de agosto e setembro de 2011, numa área de produção comercial cultivada com melancia da variedade Crimson Sweet. As coletas dos himenópteros foram realizadas, semanalmente, durante o ciclo da cultura, utilizando-se três tipos de armadilhas, Pitfall, Moericke e McPhail, na densidade de 20, 20 e 1 armadilha por hectare, respectivamente. As armadilhas foram instaladas sete dias após o plantio das sementes, e mantidas na área até a colheita dos frutos. Foram coletados um total de 3.123 himenópteros pertencentes a 10 superfamílias, distribuídas em 24 famílias. Formicidae foi a mais representativa, com abundancia relativa total de 54,43%, seguida por Apidae com 17,96%. Foi observada também a presença de 18 famílias de himenópteros parasitoides (18,89%), com destaque para Platygastridae (6,60%), Encyrtidae (2,79%), Chalcididae (2,56%), Mymaridae (2,56%), Pompilidae (1,15%) e Trichogrammatidae (1,09%). Ressalta-se ainda a ocorrência das famílias de predadores Crabronidae (6,34%), Vespidae (2,24%) e Sphecidae (0,10%). Dentre as armadilhas, Moericke capturou a maior diversidade de Hymenoptera (24 famílias), seguida por Pitfall (11 famílias) e McPhail (sete famílias).



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i2.552

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