Adubação nitrogenada e controle das plantas daninhas, pela remoção e consorciação, no milho

Alex Lima Monteiro, Paulo Sérgio Lima e Silva, Leonardo Barreto Tavella, Fábio Henrique Tavares de Oliveira, Paulo Igor Barbosa e Silva

Resumo


As capinas são caras e trabalhosas e algumas plantas daninhas podem se “reestabelecer” após as capinas. A consorciação com leguminosas arbóreas pode controlar plantas daninhas e a adubação com nitrogênio aumenta a habilidade competitiva do milho. O objetivo do trabalho foi avaliar os efeitos da remoção das plantas daninhas e da consorciação com a sabiá (Mimosa caesalpiniifolia) no controle das plantas daninhas e nos rendimentos do milho. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com parcelas subdivididas e cinco repetições. A cultivar AG 105, adubada com nitrogênio (30 e 120 kg de N ha-1, aplicados nas parcelas) foi submetida aos seguintes tratamentos (subparcelas): sem capinas; consorciação com a sabiá (30 sementes viáveis m-2 a lanço entre as fileiras do milho; duas capinas (20 e 40 dias após a semeadura, DAS), sem remoção das plantas daninhas (RPD); duas capinas, com RPD aos 20 DAS; duas capinas,  com RPD aos 40 DAS; duas capinas,   com RPD após cada capina. O aumento da dose de nitrogênio reduziu os crescimentos da sabiá e das plantas daninhas, mas aumentou habilidade competitiva  e os rendimentos de espigas verdes e de grãos do milho. A consorciação com a sabiá não reduziu o crescimento das plantas daninhas, mas pode ser benéfica ao milho, pois aumentou o número de espigas verdes. A realização de duas capinas, com ou sem remoção do mato, reduziu o crescimento das plantas daninhas e propiciou os maiores rendimentos de espigas verdes e de grãos.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i2.584

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