Épocas de colheita e manejo de poda na pimenta: produção e pungência dos frutos

Dalva Paulus, Ivan Carlos Zorzzi, Fabiana Rankrape, Fabiana Matielo de Paula, Cláudia Andrade Moura

Resumo


Objetivou-se avaliar o efeito do manejo da poda e épocas de colheita sobre o crescimento, produção e pungência de frutos de pimenta, conduzida a campo. O experimento foi realizado na área experimental da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, Campus Dois Vizinhos. Foram estudadas nove épocas de colheita, que corresponderam a 90, 101, 116, 131, 146, 161, 176, 191, 206 e 221 dias após o transplantio (DAT) e dois sistemas de manejo (poda e sem poda). Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial, com parcelas subdivididas, no delineamento experimental inteiramente casualizado, com três repetições. As variáveis analisadas foram: altura, clorofila, área foliar, sólidos solúveis, número de frutos, produtividade, teor de capsaicina e dihidrocapsaicina. Verificou-se que as variáveis de crescimento e  produção não diferiram significativamente para o manejo poda e sem poda, com valor médio de 71,8 frutos planta -1 e produtividade de 429,7 g planta-1. A utilização da poda resultou em frutos com maior teor de capsaicina (363,9 mg kg-1) e dihidrocapsaicina  (198,3 mg kg-1). A colheita da pimenta realizada aos 146 dias após o transplantio resultou em maior número de frutos (99,29) e produtividade (607,50 g planta-1). Conclui-se que o manejo de poda resulta em frutos mais pungentes e de qualidade para indústria, e a época de maior produção da pimenta é aos 146 DAT, informação de importância para o produtor de pimenta programar as  épocas de colheita.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i3.909

Apontamentos

  • Não há apontamentos.