Características fisiológicas e agronômicas de tomateiro enxertado em diferentes solanáceas

André Ricardo Zeist, Juliano Tadeu Vilela de Resende, Israel Felipe Lustosa da Silva, João Ronaldo Freitas de Oliveira, Cacilda Márcia Duarte Rios Faria, Clevison Luiz Giacobbo

Resumo


O presente trabalho teve como objetivo avaliar trocas gasosas a produção e qualidade de frutos de tomateiro, enxertado em diferentes solanáceas e por diferentes métodos de enxertia. Para o cultivo de tomateiro enxertado, foi utilizada a cultivar Santa Cruz Kada® como enxerto, em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 8 x 2, avaliando-se oito porta-enxertos:  acessos de mini tomates 0224-5, RVTC 57, RVTC 20 e 6889-50; espécies silvestres de tomateiro Solanum habrochaites var. hirsutum (PI-127826) e Solanum pennellii ‘LA716’; cubiu (Solanum sessiliflorum); e tomateiro cultivar Santa Cruz Kada® (testemunha), e dois métodos de enxertia: 1- fenda cheia (FC); e 2- encostia (EC). Por meio dos resultados foi possível verificar que para todas as características avaliadas, houve interação significativa entre as fontes de variação (porta-enxerto x método de enxertia). O porta-enxerto S. pennellii proporcionou os melhores resultados para as características físico-químicas, quando enxertado por meio do método de fenda cheia. No entanto, o mesmo, juntamente com o porta-enxerto cubiu, apresentou menor produção de frutos. Considerando as características fisiológicas e produtivas, S. habrochaites proporcionou os melhores resultados para rendimento fotossintético e eficiência do uso da água, e para a característica produção de frutos comerciais, para ambos os métodos de enxertia e para massa média de frutos comerciais, quando enxertados por FC, com respectivamente (~5,03 kg planta-1; e 163,5 g fruto-1). Quanto aos métodos de enxertia, o por fenda cheia mostrou-se o mais adequado.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i3.931

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