Crescimento, rendimento e composição do óleo volátil de lavanda em cultivo sem solo em três épocas sucessivas de colheita com e sem sombreamento
Resumo
RESUMO
O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de sucessivas épocas de colheita e do sombreamento na produção de fitomassa, rendimento e composição fitoquímica do óleo volátil de folhas e inflorescências de Lavandula dentata L. em cultivo sem solo. As plantas foram cultivadas em sistema fechado de cultivo sem solo no Departamento de Fitotecnia da UFSM. O plantio foi feito em 8 de março de 2014 e foram realizadas três coletas sucessivas aos 150, 213 e 320 dias após o plantio, no inverno, primavera e verão, respectivamente. No período entre 20 de agosto de 2014 e seis de fevereiro de 2015, foi instalada uma tela com 50% de sombreamento, em delineamento fatorial 3 X 2 casualizado em parcelas subdivididas com 36 plantas por parcela. Em cada coleta foram determinadas a massa verde e seca, rendimento e composição química do óleo volátil das folhas e inflorescências. O óleo volátil foi extraído por hidrodestilação em Clevenger e a identificação e a quantificação dos compostos no óleo volátil foram determinadas por cromatografia gasosa/espectrometria de massas (CG/MS). A massa fresca das inflorescências foi mais elevada na primavera sem sombreamento, enquanto a massa fresca de folhas foi mais elevada no verão, sem efeito do sombreamento. O rendimento do óleo volátil foi mais elevado nas folhas e no verão sem sombreamento. Um total de 31 compostos foram identificados e quantificados. Dentre estes os majoritários foram 1,8 cineol, cânfora e linalol. Concluiu-se que podem ser feitas várias colheitas sucessivas ao longo do ano sem substituição das plantas em cultivo sem solo e sem sombreamento.
Palavras-chave: Lavandula dentata L., planta aromática, solução nutritiva, fitomassa.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i2.1131
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