Produção de feijão-de-metro em diferentes sistemas de tutoramento e espaçamentos de plantio

Marcelo Almeida Guimarães, Hozano Souza Lemos Neto, Romero Batista Araújo, Benedito Pereira Lima Neto, Vinícius Borges Silva, Rosilene Oliveira Mesquita

Resumo


A otimização de espaçamentos de plantio, bem como o uso de sistemas de tutoramento de plantas, são práticas culturais que tem melhorado a eficiência produtiva de várias espécies de hortaliças. Objetivou-se com este trabalho comparar o cultivo de feijão-de-metro conduzido em diferentes sistemas de tutoramento e espaçamentos. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos ao acaso, em esquema fatorial (4 x 3), com quatro repetições. O primeiro fator foi constituído por três formas de tutoramento (fitilho vertical - FV, “V” normal - VN, “V” invertido - VI e rasteiro - R). Já o segundo, foram três espaçamentos entre plantas (0,20; 0,40; e, 0,60 m), mantendo-se fixo o espaçamento entre linhas de cultivo em 1 m. Os seguintes aspectos foram avaliados: precocidade de produção; número, massa e produção de vagens e de grãos por planta; comprimento, número e massa de grãos por vagem; produtividade de feijão e vagem. Também foram avaliadas as trocas gasosas, bem como o custo de implantação de cada um dos tratamentos. Os sistemas fitilho vertical e “V” invertido, combinado com o espaçamento 0,2 m, de forma geral, foram os que promoveram as maiores produtividades. Os sistemas de tutoramento das plantas promoveram diferenças nas variáveis de trocas gasosas. Apesar dos sistemas de tutoramento representarem um gasto econômico superior para o produtor, indica-se a sua utilização, já que de forma geral, proporcionaram incremento produtivo, que gerou receita bruta suficiente para garantir lucro líquido ao produtor maior do que o sistema de condução rasteira.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i4.1161

Apontamentos

  • Não há apontamentos.