Análise biométrica em genótipos de milho apropriados para produção de minimilho e forragem em sistema de cultivo orgânico.

Maxwel Rodrigues Nascimento, Paulo Ricardo dos Santos, Fábio Cunha Coelho, Mário Euclides Pechara da Costa Jaeggi, Kleyton Danilo da Silva Costa, Maurício Novaes Souza

Resumo


Objetivou estimar e quantificar o grau de associação entre variáveis agronômicas e forrageiras, para a seleção simultânea de genótipos de milho com aptidão para produção de minimilho e forragem. Foram utilizados sete genótipos de milho que foram dispostos no campo no delineamento em blocos casualizados com quatro repetições. Foram estimados parâmetros genéticos, correlações simples, de trilha e canônicas das variáveis agronômicas e forrageiras. As variáveis produção de espigas comerciais, comprimento de espigas comerciais, estande final de plantas e altura de plantas apresentaram herdabilidade superiores a 80% e índice de variação superiores a unidade, indicando que genótipos superiores podem ser obtidos ganhos de seleção para estas variáveis. Para a produção de espigas comerciais houve correlações fenotípicas e genotípicas significativas, positivas e de alta magnitude com proteína bruta, massa de matéria seca e estande final de plantas. No entanto, o efeito direto entre massa de matéria seca e produção de espigas comercias foi pronunciadamente negativo (-0,7085), enquanto que a correlação fenotípica foi positiva e de magnitude média (0,5343), o que deve considerar o efeito indireto estande final de plantas (0,7367), para aproveitar o ganho nessas duas características. O estande final de plantas é determinante para aumento na produção de matéria seca e espigas comerciais, tanto direta como indiretamente. E é possível identificar variáveis promissoras para o me­lhoramento genético de plantas que sejam indicativos de produção de minimilho e forragem em genótipos de milho.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v36i3.1399

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