Crescimento de plantas de pimentão submetidas a tensões de água no solo e doses de silicato de potássio

Alexandre Igor Azevedo Pereira, João de Jesus Guimarães, João Victor Costa, Fernando Soares de Cantuário, Leandro Caixeta Salomão, Roberta Camargos de Oliveira, José Magno Queiroz Luz

Resumo


O estresse hídrico compromete o crescimento vegetal. Indutores de resistência, como o Silicato de Potássio (K2SiO3), podem amenizar efeitos negativos desse estresse em Solanaceae, Capsicum annuum L. A altura das plantas, diâmetro do caule e área foliar podem servir como indicadores da eficiência de pulverizações foliares com K2SiO3 contra o estresse hídrico. O objetivo foi avaliar o crescimento do pimentão submetido ao estresse hídrico e doses de K2SiO3. O experimento foi conduzido em blocos casualizados e parcelas subdivididas no espaço. Um esquema fatorial com quatro tensões de água no solo: 15 kPa (capacidade de campo), 25 (valor intermediário), 35 e 45 kPa (estresse hídrico) e três doses de Silicato de Potássio (0, 0,4 e 0,8 L de K2SiO3 100 L-1 água) foi utilizado. O indutor de resistência manteve maiores alturas da planta de pimentão, sob estresse hídrico (35 e 45 kPa) no estádio inicial (20 DAT) da planta. Menores diâmetros foram observados aos 80 e 100 DAT com 35 e 45 kPa. Pulverizações com K2SiO3 mantiveram a área foliar das plantas de pimentão com maiores valores, mesmo sob condição de estresse. A tensão de água no solo, a partir de 35 kPa, limitou o crescimento das plantas de pimentão de forma geral. As respostas de crescimento do pimentão ao K2SiO3, via pulverização foliar, foram dependentes da idade da planta, bem como do parâmetro de crescimento considerado.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v37i01.1527

Apontamentos

  • Não há apontamentos.