Solarização, biofumigação e enxertia: superando a murcha-bacteriana do tomateiro e corroborando com a produtividade

André Ricardo Zeist, Juliano Tadeu Vilela de Resende, Bruna Canabarro Pozzebon, André Gabriel, Alex Antônio da Silva, Ricardo Antônio Zeist

Resumo


O objetivo com este trabalho foi avaliar a eficiência da solarização, biofumigação e enxertia na incidência da murcha-bacteriana e produtividade do tomateiro híbrido Absoluto. Foram realizados dois experimentos, em casa-de-vegetação tipo capela e a campo no ano de agrícola de 2013/2014, em propriedade agrícola no município de Barra do Rio Azul-RS. Nos dois ambientes de cultivo, os tratamentos foram organizados em delineamento experimental de blocos, com as parcelas subdivididas no espaço e os tratamentos dispostos ao acaso, em área naturalmente infestada com R. solanacearum – agente etiológico da murcha-bacteriana. Os tratamentos nas parcelas foram, solo com solarização, biofumigação, solarização + biofumigação e testemunha e, nas subparcelas o tomateiro híbrido comercial Absoluto com e sem enxertia sobre o porta-enxerto híbrido Guardião. Durante o período de solarização e biofumigação, foram coletados os dados de temperatura do solo a 10 cm de profundidade. Com base da incidência da murcha-bacteriana, estimou-se o índice de sanidade e taxa de infecção. Avaliou-se o número, produção e a massa média de frutos comerciais. Em ambos os ambientes, a solarização proporcionou aumento da temperatura do solo. Foi constatado efeito benéfico da solarização do solo associada à adição de cama de frango no controle da murcha-bacteriana e aumento da produtividade. A enxertia apesar de não ter influenciado a produção de frutos, foi mais eficiente no aumento do índice de sanidade e redução da taxa de infecção da murcha-bacteriana que a solarização e biofumigação. 




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v37i3.1551

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