Produtividade da cebola em cultivo mínimo no sistema convencional e orgânico com biofertilizantes.

Francisco Olmar Gervini de Menezes Júnior, Paulo Antônio de Souza Gonçalves, João Vieira Neto

Resumo


As respostas em produtividade dos cultivos estão relacionadas ao manejo de adubação e fitossanitário. O objetivo do experimento foi comparar a produtividade da cebola em sistema convencional e orgânico, relacionando-a a aspectos nutricionais e fitossanitários. Foram conduzidos dois experimentos, safras 2011 e 2012, num Cambissolo Háplico, em Ituporanga, SC. Em 2011 foram aplicados os tratamentos: CONV (adubação mineral e agrotóxicos convencionais); AM/CB (adubação mineral e calda bordalesa - CB 0,3%); AO (adubação orgânica sem tratamento fitossanitário); AO/CB (adubação orgânica e CB 0,3%); AO/CB/BF-3% (adubação orgânica, CB 0,3% e pulverização de biofertilizante líquido a base de esterco bovino - PBEB a 3%); AO/CB/BF-5% (adubação orgânica, CB 0,3% e PBEB a 5%); AO/CB/BF-10% (adubação orgânica, CB 0,3% e PBEB a 10%). Em 2012, adicionou-se o tratamento AM (adubação mineral sem tratamento fitossanitário). Utilizou-se a cultivar Epagri 352 – Bola Precoce. Os transplantes foram realizados em 12/07/11 e 10/07/12, e as colheitas em 21/11/2011 e 09/11/2012. CONV foi 39% mais produtivo que a média dos tratamentos orgânicos com calda bordalesa e biofertilizantes. Medições indiretas de clorofila foram influenciadas pela fase do ciclo e estresse hídrico. Déficits hídricos reduzem a produtividade comercial total em 34% em CONV e 43% em cultivos orgânicos. Biofertilizantes pulverizados não fornecem nutrientes, em especial N, nas quantidades requeridas; não alteram a qualidade nutricional, teor e extração de nutrientes pelos bulbos; e não reduzem a incidência de tripes e míldio na cebola.


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DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v32i04.185

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