Predição de produtividade para seleção de híbridos de tomate de mesa
Resumo
O objetivo foi propor um modelo para avaliar a produtividade de híbridos de tomate de mesa, com base no número de pencas de frutos. Foram realizados três experimentos, em 2016 e 2017, na Estação Experimental da Syngenta Proteção de Cultivos, Holambra-SP. Os experimentos foram implantados no delineamento em blocos casualizados com 12 genótipos (experimentos 1 e 3) e 13 genótipos (experimento 2), com quatro repetições e parcela de dez plantas. O ajuste de modelos de regressão linear múltipla foi realizado com base no experimento 1, no qual os melhores modelos foram selecionados e posteriormente testados com os dados dos experimentos 2 e 3, para cada uma das variáveis-resposta: peso comercial dos frutos tipo AAA (PCAAA), AA (PCAA), A (PCA), AA+AAA (PC23A) e peso médio de frutos comerciais (PMF), por meio dos parâmetros: correlação de Pearson, erro absoluto médio e erro absoluto percentual médio. O agrupamento das médias dos genótipos foi realizado pelo teste de Scott-Knott em nível de 5% de probabilidade. As variáveis PCAA e PC23A apresentaram estimativas confiáveis, uma vez que os erros absolutos percentuais entre dados reais e preditos foram baixos, em torno de 5%, e por apresentarem similaridade pelo Scott-Knott. A variável PMF também se mostrou viável para ser usada como fator de decisão na seleção dos híbridos, pois os erros percentuais médios foram 3,49 e 3,62% nos experimentos 2 e 3. Concluiu-se que o modelo de quatro pencas, ou seja, pencas 2, 3, 6 e 9 é o melhor para se estimar a produtividade de híbridos de tomate de mesa.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v39i1.2041
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