Produção de alho livre de vírus em condições de altitude no semiárido nordestino

Antonia Tamires Monteiro Bessa, Maria Zuleide de Negreiros, Welder de Araújo Rangel Lopes, Francisco Vilela Resende, Glauber Henrique de Sousa Nunes, Laíza Gomes de Paiva, Mayky Francley Pereira de Lima, Renan da Cruz Paulino, Leilson Costa Grangeiro

Resumo


O alho é propagado por meio de bulbilhos, o que favorece a disseminação de pragas e doenças, principalmente as viroses, que assumem um papel relevante na capacidade produtiva das cultivares. Com o objetivo de avaliar a produção de alho livre de vírus em condições de altitude no semiárido nordestino três experimentos foram desenvolvidos em 2018 em Portalegre-RN. No primeiro experimento, utilizaram-se cultivares livre de vírus (LV) de primeira geração (G1); no segundo, as cultivares LV de segunda geração (G2) e no terceiro, as cultivares que não passaram pela limpeza clonal (infectadas). O delineamento experimental empregado, nos três experimentos, foi de blocos casualizados com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pelas cultivares Amarante, Branco Mossoró, Cateto Roxo, Gravatá e Hozan. A produção das cultivares LV em G1 e G2 foi superior ao material infectado. As cultivares Hozan e Branco Mossoró revelaram-se como as mais adaptadas para a região. As correlações positivas entre a altura de plantas, massa média de bulbos e produtividade total de bulbos evidenciam a importância dessas características na avaliação de cultivares em função da sanidade do alho-semente.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v39i2.2130

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