Divergência genética entre acessos silvestres e híbridos de tomateiro baseada em caracteres morfoagronômicos e fisiológicos
Resumo
O objetivo foi avaliar a divergência genética entre acessos de espécies silvestres e híbridos interespecíficos F1 de tomateiro. Caracterizou-se seis acessos silvestres (Solanum pimpinellifolium ‘AF 26970’, S. galapagense ‘LA-1401’, S. peruvianum ‘AF 19684’, S. habrochaites var. hirsutum ‘PI-127826’, S. habrochaites var. glabratum ‘PI-134417’ e S. pennellii ‘LA-716’), a cultivar comercial Redenção e dos respectivos híbridos interespecíficos F1(‘Redenção’ x ‘AF 26970’), F1(‘Redenção’ x ‘LA-1401’), F1(‘Redenção’ x ‘AF 19684’), F1(‘Redenção’ x ‘PI-127826’), F1(‘Redenção’ x ‘PI-134417’) e F1(‘Redenção’ x ‘LA-716’). Foram avaliados 35 caracteres quantitativos, sendo 29 morfoagronômicos e seis fisiológicos. Realizou-se análises de componentes principais (ACP). Utilizou-se os métodos de otimização de Tocher, baseado na distância de Mahalanobis e a dispersão gráfica das variáveis canônicas, que seguiram a mesma tendência de agrupamento dos genótipos, formando três grupos distintos. As ACP permitiram observar algumas divergências genéticas não observadas pelos demais métodos. Ocorreu alta divergência entre os acessos das espécies e híbridos interespecíficos. A cultivar Redenção teve a maior dissimilaridade genética e os híbridos interespecíficos de S. lycopersicum com acessos silvestres, apresentaram maior similaridade morfoagronômica e fisiológica com os genitores silvestres.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v40i3.2485
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