Divergência genética entre acessos silvestres e híbridos de tomateiro baseada em caracteres morfoagronômicos e fisiológicos

André Ricardo Zeist, Juliano Tadeu Vilela de Resende, Guilherme José Almeida Oliveira, Renato Barros de Lima Filho, Juliane Maciel Henschel, Alex Sandro Torre Figueiredo, André Dutra Silva Júnior, Marcos Ventura Faria

Resumo


O objetivo foi avaliar a divergência genética entre acessos de espécies silvestres e híbridos interespecíficos F1 de tomateiro. Caracterizou-se seis acessos silvestres (Solanum pimpinellifolium ‘AF 26970’, S. galapagense ‘LA-1401’, S. peruvianum ‘AF 19684’, S. habrochaites var. hirsutum ‘PI-127826’, S. habrochaites var. glabratum ‘PI-134417’ e S. pennellii ‘LA-716’), a cultivar comercial Redenção e dos respectivos híbridos interespecíficos F1(‘Redenção’ x ‘AF 26970’), F1(‘Redenção’ x ‘LA-1401’), F1(‘Redenção’ x ‘AF 19684’), F1(‘Redenção’ x ‘PI-127826’), F1(‘Redenção’ x ‘PI-134417’) e F1(‘Redenção’ x ‘LA-716’). Foram avaliados 35 caracteres quantitativos, sendo 29 morfoagronômicos e seis fisiológicos. Realizou-se análises de componentes principais (ACP). Utilizou-se os métodos de otimização de Tocher, baseado na distância de Mahalanobis e a dispersão gráfica das variáveis canônicas, que seguiram a mesma tendência de agrupamento dos genótipos, formando três grupos distintos. As ACP permitiram observar algumas divergências genéticas não observadas pelos demais métodos. Ocorreu alta divergência entre os acessos das espécies e híbridos interespecíficos. A cultivar Redenção teve a maior dissimilaridade genética e os híbridos interespecíficos de S. lycopersicum com acessos silvestres, apresentaram maior similaridade morfoagronômica e fisiológica com os genitores silvestres.





DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v40i3.2485

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