Conservação Pós-Colheita de Melão Cantaloupe Cultivado em Diferentes Doses de N e K
Resumo
O trabalho teve por objetivo avaliar a vida útil pós-colheita de melão Cantaloupe cultivar ‘Caribbean Gold’ cultivado sob diferentes doses de nitrogênio e potássio via fertirrigação. Para isto, foi realizado o plantio do melão Cantaloupe, cultivar ‘Caribbean Gold’ na Fazenda “CoopyFrutas”, localizada no município de Mossoró-RN. A adubação foi realizada em kg ha-1 formando os respectivos tratamentos de N: K2O: 1 (0; 0), 2 (0; 83), 3 (0; 365), 4 (0; 828), 5 (38; 0), 6 (38; 83), 7 (238; 0), 8 (238; 365), 9 (238; 828), 10 (666; 0), 11 (666; 365) e 12 (666; 828). Os frutos foram colhidos na maturidade fisiológica (60 dias após o plantio) e após a limpeza, pesagem e tratamento antifúngico do pedúnculo uma amostra dos mesmos foi avaliada previamente e os demais foram identificados, embalados em filme plástico e caixas de papelão, sendo armazenados em câmara fria com temperatura de 5±1ºC e 90±2% UR onde permaneceram por 21, 25 e 29 dias e mais três dias à temperatura de 20±1ºC e 85±2% UR; este período foi denominado vida de prateleira. O delineamento experimental foi blocos casualizados em esquema de parcela subdividida, sendo as parcelas constituídas por doses de nitrogênio e potássio fertirrigados e subparcela em fatorial 3x2, com três tempos de armazenamento pós-colheita (21, 25 e 29 dias após a colheita) e dois tempos de vida de prateleira (0 e 3 dias) com duas repetições. As características avaliadas foram: aparência externa e interna, firmeza da polpa e sólidos solúveis. Constatou-se que o tratamento e tempo de armazenamento influenciaram a aparência externa dos frutos. O efeito dos tratamentos com N e K foi significativo na aparência externa, firmeza de polpa e sólidos solúveis. O tempo de armazenamento e vida de prateleira influenciou, também, a aparência externa e interna bem como a firmeza de polpa. Até 29 dias de armazenamento, os frutos mantiveram-se comercializáveis somente na vida de prateleira zero.
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PDFDOI: https://doi.org/10.1590/hb.v32i04.258
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