Densidade de plantio na cultura da abóbora (Cucurbita moschata Duchesne) no Vale do São Francisco

Geraldo Milanez de Resende, Rita Mércia Estigarribia Borges, Nadja Pollyanna Silva Gonçalves

Resumo


A abóbora é amplamente cultivada e consumida no Brasil, em especial na região Nordeste. O espaçamento entre e dentro da linha são cruciais para o desenvolvimento e produção da cultura. Com o objetivo de avaliar diferentes espaçamentos de plantio no rendimento de acessos e cultivar de abóbora, instalou-se um experimento no período de maio a setembro de 2010, no Campo Experimental de Bebedouro, Petrolina, PE. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 5 x 3, compreendendo quatro acessos selecionadas do Banco Ativo de Germoplasma de Abóbora (Acessos: A422, A612, A620 e A627) e a cultivar Jacarezinho como testemunha, e três espaçamentos entre plantas (4 x 1; 4 x 2 e 4 x 3 m), com quatro repetições. Maior produtividade foi obtida pelo acesso A612 (17,3 t ha-1), seguido pelo acesso A422 (15,2 t ha-1), sendo o pior desempenho apresentado pela cultivar Jacarezinho (12,2 t ha-1), sem diferenciar dos demais acessos. Para espaçamento entre plantas observou-se que as maiores produtividades foram verificadas no menor espaçamento (4 x 1 m) com 18,2 t ha-1, e menores produtividades no espaçamento de 4 x 3 m (11,9 t ha-1). O acesso A612 sobressaiu-se com maior massa fresca com 3,5 kg fruto-1, não se diferenciando estatisticamente do acesso A422, que alcançou 3,2 kg fruto-1. A cultivar Jacarezinho e a acesso A620, com respectivos 1,9 e 2,0 kg fruto-1 obtiveram os menores valores para massa fresca do fruto, assim como maior número de frutos por planta com 4,7 e 4,6 frutos plantas-1, respectivamente.


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DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v31i3.34

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