Composição de minerais e vitamina C de espécies olerícolas subutilizadas

Danyela de Cássia da Silva Oliveira, Carmen Wobeto, Marcio Roggia Zanuzo, Cristiane Severgnini

Resumo


As hortaliças não convencionais apresentam maiores teores de nutrientes do que as convencionais, contudo seu potencial de produção e consumo é negligenciado e há poucos estudos de sua composição química. Devido a isto, neste estudo foram investigados os teores de vitamina C e de minerais das seguintes hortaliças folhosas: taioba, ora-pro-nobis, bertalha e beldroega. As folhas de taioba apresentaram os maiores teores de vitamina C (198,33 mg.100 g-1 de matéria fresca - MF) e os melhores resultados para os teores de nitrogênio (5,02 g.100 g-1 de matéria seca - MS), boro (32,54 mg. kg-1 MS) e manganês (69,22 mg.kg-1 MS). Porém, as folhas da ora-pro-nobis apresentaram teores similares de vitamina C, além dos maiores níveis de fósforo (0,448 g.100 g-1 MS) e de magnésio (0,676 g.100 g-1 MS). Enquanto que, nas folhas da beldroega verificaram-se o maiores teores de ferro (324,46 mg.kg-1 MS) e de cálcio (2,388 g.100 g-1 MS). Para os níveis de zinco as espécies que se destacaram foram a bertalha (56,76 mg.kg-1 MS) e a ora-pro-nobis (59,60 mg.kg-1 MS). Já para o potássio, não houve diferença significativa entre as espécies (3,706 a 3,874 g.100 g-1 MS). Verificou-se que as espécies estudadas apresentam teores superiores de micronutrientes comparadas as hortaliças convencionais.

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DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v31i3.42

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