Consórcio de salsa e cebolinha para produção de maços mistos de cheiro-verde em sistema fechado com substrato

Odair José Schmitt, Jerônimo Luiz Andriolo, Maíne Alessandra Lerner, Jéssica Maronez de Souza, Miriane Dal Picio, Ana Paula Mambri

Resumo


O objetivo do trabalho foi testar um sistema de cultivo consorciado de salsa e cebolinha em substrato visando à produção de maços comerciais mistos. O experimento foi realizado no Departamento de Fitotecnia da UFSM entre 12 de setembro e 22 de outubro de 2012, empregando vasos de polipropileno com areia, dispostos sobre bancadas e fertirrigados.  Foram comparadas cinco condutividades elétricas da solução nutritiva, 0,5; 1,5; 2,0; 2,5 e 3,0 dS m-1, e oito arranjos de cultivo compostos por quatro arranjos de cultivo consorciado, sendo em cada vaso plantadas, lado a lado, mudas de salsa e de cebolinha provenientes de um alvéolo das bandejas comerciais (1S+1C); de dois alvéolos de salsa e um alvéolo de cebolinha (2S+1C); de um de salsa e dois de cebolinha (1S+2C); de dois de salsa e dois de cebolinha (2S+2C) e quatro sistemas de cultivos solteiros considerados testemunhas: mudas de um alvéolo de salsa (1S) e um de cebolinha (1C) e dois de salsa (2S) e dois de cebolinha (2C) por vaso. As parcelas foram os vasos, em esquema bifatorial (5 x 8) e DIC. No final do experimento, as plantas de cada uma das duas espécies foram separadas e determinadas a massa verde (MVPA) e seca (MSPA) da parte aérea. O sistema de cultivo consorciado 1S+1C, formado por mudas de salsa e cebolinha provenientes de um único alvéolo das bandejas apresentou-se o mais eficiente para produzir maços comercias mistos de cheiro verde. As plantas são cultivadas concomitantemente no mesmo vaso de 2,5 dm3, empregando a mesma solução nutritiva com condutividade elétrica de 2,0 dS m-1.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i1.487

Apontamentos

  • Não há apontamentos.