Produção e qualidade de mini tomate em sistema orgânico com dois tipos de condução de hastes e poda apical

Keiko Takahashi, Antonio Ismael Inácio Cardoso

Resumo


O tomateiro é, provavelmente, a hortaliça com maior número de pesquisas publicadas. No entanto, apesar da grande importância do manejo cultural na produtividade do tomateiro, ainda há carência de pesquisa no cultivo de mini tomate. Portanto, objetivou-se como presente trabalho avaliar o efeito da poda apical e condução das hastes em plantas de mini tomate enxertadas, cultivadas no sistema orgânico, sobre a produção e qualidade dos frutos. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso, com quatro tratamentos, 16 repetições e quatro plantas úteis por parcela.Os tratamentos foram resultantes do fatorial 2 x 2, sendo dois tipos de condução de hastes (duas hastes: haste principal e uma haste secundária conduzida imediatamente abaixo do primeiro cacho da haste principal, denominada de condução tradicional; ouduas hastes secundárias conduzidas a partir das gemas localizadas nas axilas das duas primeiras folhas localizadas imediatamente após o ponto de enxertia, denominada de condução de “hastes baixeiras”) e dois números de folhas entre a poda apical e o último cacho (três ou cinco). O tipo de condução das hastes influenciou a maioria das características avaliadas, sendo obtidos maiores valores para número de cachos, produção total e comercial, número de frutos totais e comerciais e porcentagem de aproveitamento na condução de duas “hastes baixeiras”. O número de folhas deixado entre a capação e o último cacho não influenciou as características avaliadas. O teor de sólidos solúveis não foi afetado pelos fatores estudados, com média de 7,05oBrix. Com base nos resultados obtidos é possível concluir que a condução de duas hastes baixeiras foi superior a tradicional, com maior produção de frutos comerciais.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v33i4.564

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