Urea concentration on vegetative development and nutrition of Cactaceae epiphytic species
Resumo
ABSTRACT
Rhipsalis paradoxa, Rhipsalis baccifera and Hatiora salicornioides are epiphytic cacti from the Atlantic Forest. They have a great ornamental potential due to the exotic characteristic of their joints (stems segments). The study aimed to evaluate the growth and development of roots and shoots as well as macronutrient and micronutrient contents in the joints of these species fertilized with different concentrations of urea as a nitrogen source. The study also analyzed the importance of the root system on nitrogen absorption. Plants were weekly irrigated with modified Hoagland & Arnon solutions with 0, 16.7, 33.3, 49.9 or 66.6 mM N applied as urea. After 180 days of cultivation, plants were separated into joints and roots for biometric and biomass measures, as well as macronutrient and micronutrient analysis of joints. The experimental design was randomized blocks, with five treatments, four blocks and five plants per plot, for each species. Data were submitted to analyses of variance and regression. R. baccifera showed the highest plant length and number of joints in 29.94 and 40.82 mM N, respectively, H. salicornioides showed the highest length and number of joints in 48.29 and 45.68 mM N respectively. For R. paradoxa, the highest length was in 66.6 mM N. The lowest values for plant length and number of joints were observed in the absence of N, for all species. High nitrogen concentrations in the solution increased the N concentration in joints of R. baccifera, R. paradoxa and H. salicornioides by 24, 19 and 13 g N/kg dry mass, respectively. The roots of epiphytic cacti, besides the function of fixing the plant on substrate (phorophyte), are functional for nutrient absorption, and the best results were obtained in 30.05 to 66.60 mM N in the nutrient solution.
Keywords: Rhipsalis, Hatiora, nitrogen fertilization, stems and roots, nutrient levels.
RESUMO
Desenvolvimento vegetativo e nutrição de espécies epífitas de Cactaceae submetidas a diferentes concentrações de ureia
Cactáceas epífitas da Mata Atlântica como Rhipsalis paradoxa, Rhipsalis baccifera e Hatiora salicornioides são utilizadas como plantas ornamentais devido à formação de densos aglomerados de seus artículos (segmentos do caule). O estudo visou avaliar o crescimento e desenvolvimento do sistema radicular e aéreo, e os teores de macro e micronutrientes nos artículos das espécies, submetidas a diferentes concentrações de ureia, bem como analisar a importância do sistema radicular na absorção de nitrogênio. As plantas foram irrigadas semanalmente com soluções modificadas de Hoagland & Arnon, contendo diferentes concentrações de ureia (0; 16,7; 33,3; 49,9 e 66,6 mM N). Após 180 dias de cultivo, as plantas foram separadas em artículos e raízes para as medidas de biometria e biomassa, além da análise de macro e micronutrientes dos artículos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com cinco tratamentos, quatro blocos e cinco plantas por parcela, para cada espécie. Os dados foram submetidos à análise de variância e regressão. R. baccifera apresentou maior comprimento da planta na concentração de 29,94 mM N e maior número de artículos em 40,82 mM N e H. salicornioides apresentou maior comprimento em 48,29 mM N e maior número de artículos em 45,68 mM; enquanto que para R. paradoxa, os maiores comprimentos foram na dose 66,6 mM N. As espécies apresentaram os menores valores de comprimento e número de artículos na ausência de N. O aumento da concentração de N no meio de cultivo elevou os teores de N nos artículos em 24, 19 e 13 g N/kg de massa de matéria seca nas espécies R. baccifera, R. paradoxa e H. salicornioides, respectivamente. O estudo mostrou que as raízes das cactáceas epifíticas, além da função de fixação da planta ao substrato (forófito), são funcionais quanto à absorção de nutrientes e se recomenda a adubação de cactáceas epifíticas com 30,05 a 66,60 mM N na solução nutritiva.
Palavras-chave: Rhipsalis, Hatiora, adubação nitrogenada, caules e raízes, teores de nutrientes.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i3.570
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