Desempenho agronômico de genótipos de alface americana no Submédio do Vale do São Francisco
Resumo
Entre os tipos de alface cultivados, atualmente, tem-se destacado a alface americana, que visa atender, principalmente, as redes de “fast foods”. Com o objetivo avaliar o comportamento de cultivares de alface americana nas condições do Submédio do Vale do são Francisco conduziu-se dois experimentos nos períodos de maio a julho de 2013 e abril a julho de 2014 no Campo Experimental de Bebedouro, Petrolina-PE. Utilizou-se o delineamento de blocos ao acaso com doze genótipos em 2013 (Balsamo, Flora, Perovana, Eagle 01, Havassu, Heatmaster, Peroba, Irene, Ironwood, Laurel, Raider Plus e Winslow) e vinte e dois genótipos em 2014 (Angelina, Callore, Lais, Laurel, Lucy Brown, Madras RZ, Raider Plus, Silvana, Balsamo, Eagle-01, Flora, Greise, Irene, Jéssica-II, Perovana, Mayumi, 10Y1734, 10Y1734-1, 10Y1739, 11Y1921-1, 11Y1953-1 e 13B122-1), com três repetições. A massa fresca e produtividade total apresentaram diferenças significativas entre tratamentos, sobressaindo-se os genótipos Havassu (940 g planta-1 e 78,3 t ha-1), Perovana (922 g planta-1 e 76,8 t ha-1), Laurel (922 g planta-1 e 75,2 t ha-1) e Balsamo (875 g planta-1 e 72,8 t ha-1) como os que obtiveram os melhores desempenhos sem, contudo, diferirem entre si, em 2013. Para o cultivo de 2014, a massa fresca e produtividade total variou entre 526 e 816 g planta-1 e 43,8 e 67,3 t ha-1, com melhores respostas produtivas para os genótipos Laurel (816 g planta-1 e 67,3 t ha-1) e Silvana (809 g planta-1 e 67,4 t ha-1) sem, contudo, diferirem entre si. Nos dois cultivos se observaram diferentes respostas para massa fresca e produtividade comercial, circunferência e comprimento do caule.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i2.699
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