Regressão não-linear para a produção de feijão-de-vagem
Resumo
Os objetivos do trabalho foram ajustar modelos de regressão não-linear para a produção de feijão-de-vagem e identificar o tamanho da parcela com melhor poder de explicação e ajuste dos modelos. Foram utilizados 2 ensaios a campo e 2 em túnel plástico, realizados nas estações outono-inverno e primavera-verão. Os modelos ajustados foram o logístico e o de von Bertalanffy, para peso médio de vagens acumulado nas múltiplas colheitas e com diferentes tamanhos de parcela. Os modelos apresentaram estimativas semelhantes entre sí e as mesmas estimativas dos parâmetros em todas os casos de tamanho de parcela. O modelo logístico proporcionou estimativas mais próximas da realidade, apresentando melhor desempenho na descrição do comportamento do peso médio de vagens no decorrer do ciclo produtivo da cultura. Na estação sazonal outono-inverno parcelas de 14 UBs (28 plantas no sentido da linha de cultivo) a campo e de 2 UBs (4 plantas no sentido da linha de cultivo) em túnel plástico proporcionam uma boa qualidade no ajuste dos modelos. Na estação sazonal primavera-verão os tamanhos de parcela são de 6 UBs (12 plantas no sentido da linha de cultivo) a campo e de 7 UBs (14 plantas no sentido da linha de cultivo) em túnel plástico.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i4.753
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