Acúmulo de macronutrientes pela beterraba

Antonio Ismael Inácio Cardoso, Felipe Oliveira Magro, Manoel Xavier de Oliveira Júnior, Camia Abrahão, Ana Emília Barbosa Tavares, Dirceu Maximino Fernandes

Resumo


Curvas de acúmulo de nutrientes mostram a necessidade de nutrientes em cada etapa de desenvolvimento da planta, sendo importante ferramenta para a recomendação de adubação. No entanto, são raras as pesquisas com hortaliças com o objetivo de se obter estas curvas, principalmente nos modernos híbridos que apresentam maior potencial produtivo e, provavelmente, maior necessidade de nutrientes. Objetivou-se com este trabalho determinar a curva de acúmulo de macronutrientes pela planta de beterraba, híbrido Boro. O experimento foi conduzido em São Manuel-SP. Foram cinco tratamentos (épocas de coleta das plantas: 0, 14, 28, 43 e 60 dias após o transplante - DAT), sendo, em cada época, coletadas 16 plantas. Foram avaliados o acúmulo da massa seca e de nitrogênio (N), fósforo (P), potássio (K), cálcio (Ca), magnésio (Mg) e enxofre (S) na parte aérea e nas raízes das plantas. O período de maior demanda para a maioria dos macronutrientes foi dos 29 aos 43 DAT. A ordem decrescente dos macronutrientes exportados pelas raízes de beterraba foi K > N > P > Mg > S > Ca, com 376, 232, 45, 29, 21 e 13 mg planta-1, respectivamente, e acumulados pela planta (parte aérea + raiz) foi K > N > Mg > Ca > P > S, com 709, 404, 126, 113, 69 e 50 mg planta-1, respectivamente.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i3.812

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