Tamanho mínimo de parcela para avaliação de caracteres de rendimento de tubérculo em batata

Arione da Silva Pereira, Giovani Olegario da Silva, Agnaldo Donizete Ferreira de Carvalho

Resumo


O correto dimensionamento das parcelas experimentais é fundamental para reduzir o erro experimental e, com isso, maximizar a precisão das informações obtidas em um experimento. O objetivo do trabalho foi estimar o número mínimo de plantas por parcela para avaliação de genótipos de batata, para caracteres de rendimento de tubérculo, utilizando os métodos de máxima curvatura modificado e de repetibilidade. Foram avaliados quatro clones avançados de batata, pertencentes ao programa de melhoramento genético da Embrapa: F161-07-02, F189-06-09, F97-08-07 e F131-08-06. O ensaio foi conduzido em Canoinhas, SC no outono de 2015, utilizando o delineamento em blocos casualisados com duas repetições e parcelas com 20 plantas divididas em duas linhas. Aos 112 dias após o plantio as 20 plantas de cada parcela foram colhidas individualmente e avaliadas para caracteres de rendimento de tubérculo. Os métodos da curvatura máxima modificado e repetibilidade foram utilizados para estimar o número mínimo de plantas para representar os genótipos em cada parcela. Pode-se verificar que na avaliação de clones de batata para caracteres de rendimento de tubérculos, a utilização de 10 a 14 plantas por parcela em ensaios com duas repetições é suficiente para garantir adequada precisão experimental e predizer o valor real dos indivíduos.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i4.875

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