Capacidade combinatória e heterose em híbridos de berinjela sob altas temperaturas
Resumo
Este trabalho teve como objetivo estimar a capacidade combinatória e a heterose de híbridos F1’s de berinjela em condições de altas temperaturas. Foram avaliadas sete linhagens, 12 combinações F1’s oriundas de um dialelo parcial e o híbrido Ciça F1 como testemunha. O experimento experimental foi em blocos completos ao acaso com quatro repetições, conduzido em casa de vegetação da Universidade Federal Rural de Pernambuco entre os meses de agosto e dezembro de 2017. Os resultados da análise de variância evidenciaram maior importância da Capacidade geral de combinação (CGC) em relação à Capacidade especifica de combinação (CEC) na maior parte dos caracteres, exceto para viabilidade polínica (VP). Conforme a estimativa da CGC, o genitor CNPH 135 foi o que apresentou os melhores resultados dentre os caracteres avaliados. O efeito da CEC foi importante no controle da maioria dos caracteres, exceto para comprimento do fruto (CF) e largura do fruto (LF). Tais resultados evidenciam a importância dos efeitos gênicos aditivos e não-aditivos e indica a maior participação da ação gênica aditiva no controle da maioria dos caracteres de interesse para a seleção de genótipos tolerantes a altas temperaturas (CGC/CEC >1). Os híbridos F1’s foram superiores às médias dos genitores, com heterose positiva em aproximadamente 25, 84, 75 e 75% das combinações, para os caracteres VP, índice de pegamento de frutos (IPF), número de frutos por planta (NFP) e produção por planta (PP) respectivamente. Enquanto que, para os demais caracteres foram observadas tanto heterose positiva quanto negativa para algumas combinações híbridas, que podem ser exploradas para a seleção de diferentes formatos e tamanhos de frutos.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v37i3.1626
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