Seleção de linhagens de tomateiro resistentes a Tomato yellow vein streak virus

Arlete Marchi Tavares Melo, Jean Carlos de Souza Santos, Walter José Siqueira, Paulo César Tavares de Melo, Addolorata Colariccio, André Luiz Lourenção

Resumo


Objetivou-se avaliar linhagens de tomate de porte determinado da coleção biológica do Instituto Agronômico (IAC) quanto à reação a Tomato yellow vein streak virus (ToYVSV) e selecionar plantas resistentes. A pesquisa foi conduzida em ambiente protegido, de 08/2008 a 02/2009. O isolado utilizado foi coletado em lavoura comercial de tomate de mesa, em Sumaré, SP. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com 25 tratamentos, quatro repetições e 30 plantas por parcela. A transmissão do vírus foi feita em gaiolas contendo moscas-brancas virulíferas (Bemisia tabaci biótipo B). A reação das plantas ao patógeno foi avaliada pela porcentagem de plantas sem sintomas, aos 50, 57 e 64 dias após o transplantio e por escala de notas de sintomas aos 96 dias após o transplantio. Para a detecção do vírus em cada genótipo utilizou-se reação de PCR. Em todas as linhagens houve plantas com e sem sintomas. A linhagem não-comercial IAC-TG 17 e a linhagem selvagem LA 462 destacaram-se com as maiores porcentagens de plantas sem sintomas nas três épocas de avaliação. Pela escala de notas, somente os acessos selvagens LA 462 e PI 134417 tiveram reação de alta resistência. IAC-TG 17, IAC-TG 19, e ‘Dominador’ foram classificadas como resistentes, enquanto que seis linhagens experimentais classificaram-se como moderadamente resistentes. A avaliação pela escala de notas mostrou-se eficiente para discriminar o nível de resistência ao patógeno. Todas as plantas avaliadas foram positivas para a presença do geminivírus ToYVSV.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v33i3.195

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