PRODUÇÃO DO ALMEIRÃO EM FUNÇÃO DA INOCULAÇÃO COM BACTÉRIAS DIAZOTRÓFICAS

Caliane da Silva Braulio, Rafaela Simão Abrahão Nóbrega, Luís Cláudio Vieira Silva, Andreza de Jesus Correia, Cheila Bonati do Carmo de Sousa, Elisângela Gonçalves Pereira

Resumo


A inoculação de bactérias diazotróficas representa grande potencial biotecnológico por reduzir ou dispensar o uso de fertilizantes químicos nitrogenados e por melhorar as condições nutricionais da planta. Contudo, as potencialidades de aplicação desta tecnologia estão muito limitadas às espécies graníferas. Neste contexto, objetivou-se avaliar a produção do almeirão em função da inoculação com bactérias diazotróficas em duas classes de solos. Os experimentos foram conduzidos na casa de vegetação na UFRB, ambos sendo dispostos em delineamento experimental inteiramente casualizado. Com os tratamentos constituídos das estirpes, UFRB FA34C2-2, UFLA 03-84 e a INPA 03-11B e duas testemunhas controle sem inoculação e com a presença e ausência de nitrogênio. O solo utilizado para o cultivo no primeiro experimento foi Latossolo Amarelo distrófico, no segundo experimento o solo utilizado para o cultivo foi o Neossolo Quartzarênico. Aos 60 dias após a semeadura foram realizadas as seguintes avaliações em ambos os experimentos: clorofila a, b e total; altura; número de folha; massa seca da parte aérea; da raiz e total, eficácia, eficiência e acúmulo de N e P na parte aérea.  A inoculação com bactérias diazotróficas resultou rendimento satisfatório da produtividade do almeirão em relação à testemunha sem adubação nitrogenada e sem inoculação. As bactérias diazotroficas apresenta potencial no fornecimento de nitrogênio para as plantas do almeirão, dispensando o uso de fertilizante nitrogenado em ambas a classe de solo. A estirpe de bactéria diazotrófica INPA 03-11B, autorizada para a cultura do feijão-caupi, promove crescimento vegetal e incrementar a parte aérea do almeirão (Cichorium intybus L.), quando cultivado em amostras de Latossolo Amarelo distrófico e Neossolo Quartzarênico em casa de vegetação.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v38i2.1993

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