Respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos e épocas de cultivo
Resumo
No consórcio entre hortaliças pouco se conhece sobre as respostas fisiológicas. Avaliar o comportamento fisiológico é fundamental para avaliar a eficiência dessas espécies. Sendo assim, objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos espaciais e épocas de cultivo. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com os arranjos de cultivo {T1 - monocultivo; T2 - duas linhas de rúcula com três de nirá (2R:3N); T3 - duas linhas de rúcula e duas de nirá (2R:2N); T4 - duas linhas de rúcula e uma de nirá (2R:1N)}, nas parcelas e as épocas de cultivo nas subparcelas. Avaliou-se a fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, concentração de interna de CO2, eficiência do uso da água, área foliar e produtividade. A maior fotossíntese líquida foi observada no arranjo 2R:3N para a primeira época de cultivo. A transpiração, condutância estomática e concentração de carbono interna foram menores na segunda época de cultivo. As eficiências intrínseca e instantânea do uso da água foram maiores na segunda época de cultivo. A rúcula em monocultivo e o cultivo consorciado 2R:1N alcançaram produtividade semelhante. A fotossíntese da rúcula não foi influenciada pelos arranjos de cultivo com nirá, indicando que a cultura pode ser arranjada sem prejuízo a eficiência do processo fotossintético. O consórcio 2R:1N possibilitaram o melhor desempenho produtivo na primeira época de cultivo.
DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v40i3.2463
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