Respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos e épocas de cultivo

Marcelo de Almeida Guimarães, Hozano de Souza Lemos Neto, Benedito Pereira Lima Neto, Ana Régia Alves de Araújo Hendges, Caris dos Santos Viana, Janiquelle da Silva Rabelo, Francisco Ronaldo Alves de Oliveira

Resumo


No consórcio entre hortaliças pouco se conhece sobre as respostas fisiológicas. Avaliar o comportamento fisiológico é fundamental para avaliar a eficiência dessas espécies. Sendo assim, objetivou-se avaliar as respostas fisiológicas da rúcula consorciada com nirá sob diferentes arranjos espaciais e épocas de cultivo. O experimento foi conduzido no delineamento em blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida, com os arranjos de cultivo {T1 - monocultivo; T2 - duas linhas de rúcula com três de nirá (2R:3N); T3 - duas linhas de rúcula e duas de nirá (2R:2N); T4 - duas linhas de rúcula e uma de nirá (2R:1N)}, nas parcelas e as épocas de cultivo nas subparcelas. Avaliou-se a fotossíntese líquida, condutância estomática, transpiração, concentração de interna de CO2, eficiência do uso da água, área foliar e produtividade. A maior fotossíntese líquida foi observada no arranjo 2R:3N para a primeira época de cultivo. A transpiração, condutância estomática e concentração de carbono interna foram menores na segunda época de cultivo. As eficiências intrínseca e instantânea do uso da água foram maiores na segunda época de cultivo. A rúcula em monocultivo e o cultivo consorciado 2R:1N alcançaram produtividade semelhante. A fotossíntese da rúcula não foi influenciada pelos arranjos de cultivo com nirá, indicando que a cultura pode ser arranjada sem prejuízo a eficiência do processo fotossintético. O consórcio 2R:1N possibilitaram o melhor desempenho produtivo na primeira época de cultivo.  




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v40i3.2463

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