Modos de aplicação de fósforo para duas cultivares de tomate

Siegfried Mueller, Atsuo Suzuki, Anderson Fernando Wamser, Janice Valmorbida, Anderson Luiz Feltrim, Walter Ferreira Becker

Resumo


Dois experimentos foram realizados nas safras 2011/12 e 2012/13 na Epagri, Estação Experimental de Caçador-SC, com o objetivo de avaliar três modos de adubação fosfatada, em solos com níveis baixos de fósforo, em duas cultivares de tomate. O delineamento experimental foi blocos ao acaso, no esquema fatorial 3x2, com quatro repetições. Os tratamentos consistiram na combinação de três modos de aplicação de fósforo: M1 - aplicação de 100 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio; M2 - aplicação de 50 % da dose recomendada no sulco em pré-plantio e aplicação de 50 % da dose recomendada em cobertura via irrigação por gotejamento; e M3 - aplicação de 50 % da dose recomendada, a lanço na parcela, junto à semeadura da aveia, seis meses antes do plantio do tomate, e 50 % no sulco em pré-plantio; e duas cultivares de tomate: Paronset (Syngenta) e Alambra (Clause). A dose recomendada de fósforo foi de 800 kg ha-1. A metade da adubação de fósforo no modo M2 foi aplicada, via fertirrigação, em oito aplicações semanais, a partir dos 21 DAT até aos 70 DAT. Verificou-se que os dois modos de adubação fosfatada parcelada foram vantajosos para a produtividade de tomate ‘Paronset’ e ‘Alambra’ em comparação a única aplicação em pré-plantio. Em termos gerais a ‘Paronset’ produziu maior qualidade de frutos do que a ‘Alambra’, independentemente aos modos de aplicação de fósforo utilizados.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v33i3.307

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