Suscetibilidade de mosca-branca virulífera e avirulífera a inseticidas.

Danilo Akio Sousa Esashika, Miguel Michereff Filho, Cristina Schetino Bastos, Alice Kazuko Inoue Nagata, Antônio Macedo Dias, Matheus GPM Ribeiro

Resumo


A baixa mortalidade de Bemisia tabaci biótipo B proporcionada pelos ingredientes ativos (i.a.) registrados para seu controle pode ser atribuída à sua associação com a presença de um begomovírus, vírus fitopatogênico, no seu corpo. Este trabalho objetivou avaliar a eficiência de inseticidas em controlar moscas-brancas virulíferas ou não-virulíferas para o begomovírus. Foram realizados ensaios com plantas de tomateiro e discos foliares de feijão-de-porco. Os tratamentos foram arranjados em esquema fatorial de 7 (seis inseticidas+controle) e de 4 (quatro inseticidas) x 2 (mosca-branca [MB] virulífera - V ou avirulífera - AV) e dispostos no delineamento em blocos ao acaso com seis e 25 repetições para o tomateiro e feijão-de-porco, respectivamente. Os seguintes inseticidas e doses foram avaliados:Acefato 100g, Clotianidina 20g, Pimetrozina 40g, Piriproxifem 75mL e Tiametoxam 20g de i.a./100L, e Diafentiurom 800g de i.a./300L de calda no tomateiro; e Acefato100g, Tiametoxam 20g, Pimetrozina 40g de i.a./100L e Diafentiurom 800g de i.a./300L de calda no feijão-de-porco. Não houve diferença na suscetibilidade do vetor em razão de sua condição (V ou AV). Diafentiurom (87,68%±4,96) e Tiametoxam (43,95%±9,43) proporcionaram maior mortalidade de MB no tomateiro, enquanto no feijão-de-porco Diafentiurom (92,01% ± 2,68), Tiametoxam (81,28%±2,24) e Pimetrozina (71,39% ± 4,06) apresentam desempenho similar. Diafentiurom foi o único inseticida que proporcionou controle satisfatório de B. tabaci em ambos os ensaios avaliados.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i2.571

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