Respostas enzimáticas na compatibilidade de tomateiro enxertados em diferentes porta-enxertos

Rafaelle Fazzi Gomes, Flávio José Rodrigues Cruz, Renata Castro Nunes, Renata Castoldi, Durvalina Maria Mathias dos Santos, Leila Trevisan Braz

Resumo


Visando verificar a compatibilidade de tomateiros enxertados em diferentes porta-enxertos, sob ambiente protegido, foi determinada a atividade das enzimas antioxidantes, peroxidases (POXs), polifenoloxidase (PPO) e superóxido dismutase (SOD). A primeira etapa experimental consistiu na avaliação, aos seis e onze dias após a enxertia, das mudas enxertadas e não enxertadas com três combinações de enxertia (Maxifort, Multifort e Alambra), em três regiões de coleta no caule: a) na região de enxertia; b) 2 cm acima da região da enxertia e c) 2 cm abaixo da região da enxertia, além do tratamento adicional, constituído de mudas não enxertadas de Alambra’ (pé-franco). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 3x3+1, com cinco repetições. Na segunda etapa experimental houve o transplantio das mudas com as combinações de enxertia ‘Maxifort’, ‘Multifort’, ‘Alambra’ e pé franco, considerando nas parcelas as combinações da enxertia e nas subparcelas os quatro períodos de coleta 30, 60, 90 e 120 dias após o transplantio. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema de parcela subdividida, sendo cada parcela experimental constituída de seis plantas, com seis repetições. Os resultados da primeira etapa mostram que, houve incremento na atividade das POXs e PPO durante o pegamento das enxertias com os porta-enxertos ‘Maxifort’ e ‘Multifort’. Na segunda etapa, apenas o porta-enxerto ‘Multifort’ aos 120 dias após o transplantio mostrou aumento da SOD e das POXs. As plantas enxertadas e pé-franco não apresentaram indícios de incompatibilidade, portanto o aumento da atividade das enzimas antioxidantes nestes enxertos e porta-enxertos compatíveis pode ser indicativo de defesa ao estresse oxidativo que a técnica da enxertia comumente ocasiona.




DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v34i4.727

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