Altura da lâmina e tempo de permanência de água na umidade de substratos em subirrigação

Rhuanito Soranz Ferrarezi, Antonio Carlos Ferreira Filho, Roberto Testezlaf

Resumo


A subirrigação reduz o descarte inadequado de água e nutrientes nos solos e lençóis freáticos por ser um sistema fechado, com recirculação de solução nutritiva. Porém, informações sobre o manejo hídrico em tubetes de 56 cm3 para produção de mudas são escassas. Objetivou-se avaliar o efeito de diferentes alturas de lâmina e tempos de permanência de água na umidade volumétrica de substratos em subirrigação. Testaram-se as combinações de alturas de lâmina (1 a 8 cm) e tempos de permanência de água (2,5 a 20 min), com três repetições. Utilizaram-se tubetes de 56 cm3 divididos em frações inferior, intermediária e superior e preenchidos com substratos comerciais (fibra de coco, casca de pinus com vermiculita e turfa com casca de arroz carbonizada sem cinzas e vermiculita). Os substratos apresentaram variação da umidade volumétrica nas três frações dos tubetes (p<0,0001). A umidade variou em função da altura da lâmina (r2>0.9), com pouca ou nenhuma influência do tempo de permanência de água. A fração intermediária foi a que permitiu melhor diferenciação entre os tratamentos, apresentando variação de umidade de 0,29 a 0,61 m3 m-3 na fibra de coco, 0,29 a 0,63 m3 m-3 na casca de pinus e 0,24 a 0,56 m3 m-3 na turfa. Os resultados possibilitaram indicar a altura de lâmina de água para realizar o manejo hídrico específico para cada substrato.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i2.730

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