ANÁLISE DE CRESCIMENTO DO TOMATEIRO EM DIFERENTES SISTEMAS DE CULTIVO

Adilson Castro Antonio, Derly José Silva, Wagner Luiz Araújo, Paulo Roberto Cecon

Resumo


O objetivo do trabalho foi fazer análise de crescimento do tomateiro nos sistemas de cultivo vertical, cerca cruzada e viçosa, visando explicações para os ganhos produtivos alcançados no sistema viçosa. O experimento foi conduzido no esquema de parcelas subdivididas, sendo as parcelas representadas pelos sistemas de cultivo: Vertical, tutorado com fitilho em espaçamento 1,0 x 0,5 m; Cerca Cruzada, tutorado com bambu em espaçamento de 1,0 x 0,5 m; e Viçosa, tutorado com fitilho em espaçamento 2,0 x 0,2 m. As subparcelas foram compostas pelas épocas de amostragem das plantas: 15, 30, 45, 60 e 75 dias após o transplantio (DAT). O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Cada parcela foi constituída por três linhas de 10 plantas, perfazendo um total de 30 plantas por parcela, sendo avaliadas as quatro plantas centrais de cada parcela. Avaliou-se matéria seca de folhas (MSF), caule (MSC), inflorescências (MSI), frutos (MSFr) e total (MST), obtidos mediante pesagens diretas de cada órgão da planta. Utilizando-se a área foliar, medida em escâner digital, e as massas secas previamente obtidas foram determinadas as seguintes índices fisiológicos de crescimento: índice de área foliar (IAF), área foliar específica (AFE), taxa de crescimento relativo (TCR), taxa assimilatória líquida (TAL). Os dados foram analisados por meio da análise de variância e de regressão. O sistema Viçosa alterou o padrão de crescimento do tomateiro, quantificado pela análise de crescimento, em relação ao Cerca Cruzada e Vertical. O prolongamento da segunda fase de crescimento para a matéria seca de frutos, possivelmente, explicaria os ganhos produtivos obtidos no Sistema Viçosa. Estudos adicionais são necessários para esclarecer a relação entre a duração da 2a fase de crescimento da matéria seca de frutos, os índices fisiológicos AFE, IAF e TAL com o tamanho e produção de frutos do tomateiro.



DOI: https://doi.org/10.1590/hb.v35i3.953

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